- Autor
- Danilo Marcondes
- Editora
- Zahar
- Assunto
- Ciências Humanas
- Ano
- 2018
- Páginas
- 204
- ISBN-13
- 9788537817803
- E-ISBN
- 9788537817865
- Edição
- 1ª
Raízes da dúvida
ceticismo e filosofia moderna
Na modernidade, o mundo sofreu uma transformação radical - e com ele as ideias e as formas de pensar. Raízes da dúvida mostra a influência decisiva da retomada do Ceticismo antigo para essa reviravolta. O livro examina os momentos mais significativos do percurso cético, da Antiguidade à retomada moderna e à dúvida em Descartes; discute aspectos centrais porém pouco explorados; e conclui que o pensamento contemporâneo pode ser visto como herdeiro dessas controvérsias e do pluralismo teórico que delas resulta - revelando o Ceticismo como uma corrente mais profunda e diversificada do que pode parecer, e uma alternativa para a filosofia hoje. Ao final do volume, um "Painel cronológico da tradição cética" destaca nomes e fases do Ceticismo desde a Antiguidade, recapitulando o debate para o leitor.
pág. | capítulo | |||
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1 | Sumário | |||
9 | Introdução | |||
19 | 1. A tradição cética | |||
19 | As origens | |||
21 | Os diferentes “Ceticismos” | |||
28 | O percurso do cético | |||
32 | Ceticismo Dialético e Ceticismo Terapêutico | |||
34 | O declínio do Ceticismo e sua retomada no Renascimento | |||
38 | Tipos de Ceticismo | |||
42 | 2. O arsenal cético: os tropos de Agripa e de Enesidemo | |||
42 | A argumentação cética | |||
44 | Ceticismo e lógica | |||
46 | Os tropos de Agripa | |||
53 | Os tropos de Enesidemo | |||
57 | 3. O retorno dos céticos: a retomada do Ceticismo Antigo no período moderno | |||
57 | Uma nova interpretação do surgimento da Modernidade | |||
65 | Ceticismos Antigo e Moderno | |||
68 | Um novo Ceticismo? | |||
73 | 4. Ceticismo e Novo Mundo | |||
73 | A descoberta do Novo Mundo | |||
80 | O argumento antropológico | |||
95 | O Novo Mundo e o pensamento moderno | |||
97 | 5. O argumento do conhecimento do criador | |||
97 | Introdução | |||
98 | O argumento do conhecimento do criador como argumento cético | |||
100 | Por que o argumento do conhecimento do criador não existe na filosofia antiga? | |||
103 | Quando se deu a mudança no conceito de “conhecimento do criador”? | |||
107 | O argumento do conhecimento do criador na filosofia moderna | |||
114 | A metáfora do relógio | |||
119 | 6. Dúvida cética e pensamento moderno | |||
119 | A dúvida cética | |||
123 | Dúvida e Ceticismo Moderno | |||
137 | 7. Rústicos × Urbanos: o problema do insulamento | |||
137 | Ceticismo e vida prática | |||
139 | O insulamento | |||
147 | Uma análise pragmática da suspensão do juízo | |||
154 | 8. Uma filosofia cética hoje? | |||
154 | A retomada do Ceticismo no período contemporâneo | |||
156 | Sentidos de “ceticismo” na Filosofia Analítica | |||
163 | Wittgenstein e Ceticismo: filosofia e experiência comum | |||
166 | A filosofia como método de investigação | |||
167 | A filosofia como terapia* | |||
168 | A filosofia e a vida comum | |||
171 | Linguagem, análise e significado | |||
173 | O oculto | |||
175 | Insulamento e filosofia contemporânea | |||
181 | Considerações finais | |||
185 | Painel cronológico da tradição cética | |||
192 | Notas | |||
198 | Referências bibliográficas |